Business Games

Dois “princípios de ouro” para obter melhores resultados

Diversos estudos comprovam que a população adulta está cada vez mais exposta aos jogos de entretenimento de todos os tipos pelas redes sociais, video-games, celulares ou tablets. Reconhecendo o potencial de engajamento e transformação pessoal que esses jogos trazem, o mundo corporativo passou a utilizar em larga escala jogos de negócios em programas de treinamento. Pode reparar, temos como causa e consequência desse fenômeno a crescente incorporação da linguagem do universo dos games no dia-a-dia corporativo.

Durante muito tempo, as organizações utilizaram preferencialmente metáforas militares (target, guerras de mercado etc) e de esportes (times, espírito de equipe etc). Atualmente, presenciamos também o uso cotidiano de expressões típicas de jogos, como “passar de fase” ou “ganhar pontos com alguém”. Como já disse um filósofo: a mudança na língua é o mais fiel reflexo da evolução de crenças e atitudes na sociedade. As corporações estão, mais do que nunca, prontas para utilizar jogos como parte de atividades de treinamento.

Mas esse cenário favorável não implica um sucesso automático na aplicação de jogos. Pelo contrário. Muitas vezes observamos até algum descaso no planejamento da sua utilização, talvez um efeito colateral negativo desta relativa maior familiaridade com os games.

A partir da experiência da Atingire, este artigo então apresenta os “2 princípios de ouro” para maximizar a utilização de business games presenciais em treinamentos:

1. Um jogo bom é a C.H.A.V.E. do sucesso!

“Um jogo é constituído de um cenário atrativo construído em torno de regras e objetivos claros, em que pessoas ou grupos de pessoas utilizam seus conhecimentos e habilidades para competir com energia e dedicação pela vitória”.

Esta definição, criada pela Atingire, ajuda a entender que tudo começa com a aplicação de um jogo realmente bom, um jogo que traz os seguintes componentes:

  • Claro: o fato de participantes começarem a jogar antes de entender as regras e objetivos, pode ser objeto de um resgate interessante: “é assim que você se comporta no seu dia a dia profissional”? Mas quantas vezes, infelizmente, o problema é que o jogo traz regras muito confusas ou que não são bem explicadas por um facilitador competente. Detalhe: incorporar a possibilidade de que as regras sejam alteradas ao longo do jogo, inclusive pelos próprios participantes, é um recurso bastante interessante, mas, novamente, esta possibilidade deve estar clara para todos!
  • Habilidades: o sucesso do jogo não pode ser percebido como sendo apenas fruto do acaso. Os executivos participantes devem concluir que o uso de suas habilidades e conhecimentos foi preponderante na conquista dos objetivos propostos.
  • Atrativo: um cenário envolvente é fundamental para criar engajamento. Quem são os atores do jogo? Em que palco eles atuam: em uma ilha deserta, no passado, no futuro, em um planeta distante? O cuidado aqui é desenvolver um cenário que faça sentido e apresente coerência interna.
  • Vitória: jogos sempre devem ter vencedores. Ponto.
  • Energia: quanto tempo dura um jogo? Nunca tanto que a energia dos participantes esmoreça. E o suficiente para provocar os insights que levam na direção dos objetivos planejados para o treinamento. E aqui chegamos então ao segundo princípio de ouro:

2. Quem não voa é medíocre, quem não aterrissa é poeta!

O business game é um meio, não um fim. Cuidado se os executivos declararem no final do dia que os aprendizados mais importantes foram “os melhores caminhos para ganhar o jogo”. Um jogo é útil apenas na medida em que tira os profissionais de sua zona de conforto e os ajuda a adotarem uma nova perspectiva, enxergando seus desafios de negócio a partir de um novo ângulo.

Jogos pertinentes trabalham diferentes competências valorizadas pela empresa: criatividade, liderança, visão sistêmica, capacidade de tomar decisões, entre outras.

Jogos eficazes devem possibilitar a reconfiguração de modelos mentais e o surgimento de novas conexões, que ajudam no sucesso do profissional e da empresa.

“Este jogo me fez enxergar que...”.

“Esta experiência me trouxe o insight...”.

Frases como essas indicam que a “aterrisagem” aconteceu, que o jogo não foi um mero recurso lúdico, mas sim uma ferramenta para ajudar a empresa a ATINGIR resultados.

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